O empresário Renê da Silva, principal suspeito da morte do gari Laudemir de Souza Fernandes em Belo Horizonte, tem um histórico criminal marcado por crimes violentos. Durante uma audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (13 de agosto), o juiz Leonardo Vieira Rocha Damasceno destacou que o acusado apresenta “personalidade violenta e reiteração delitiva”, justificando a manutenção da prisão para “garantir a ordem pública”.
Em 2011, Renê foi acusado de homicídio culposo após atropelar e matar uma mulher de 50 anos no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. De acordo com registros policiais, ele dirigia em alta velocidade no momento do acidente.
Seu passado inclui ainda casos de violência:
* 2003: Processado no Juizado Especial Criminal por espancar uma mulher;
* 2005: Detido por violência doméstica contra sua ex-noiva;
* 2021: Investigado por agredir a ex-esposa, que relatou ameaças e lesões graves durante o processo de divórcio.
Crime ocorreu após discussão no trânsito
O caso mais recente aconteceu na manhã de segunda-feira (11), no bairro Vista Alegre, Região Oeste de Belo Horizonte, durante uma discussão de trânsito. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima trabalhava na coleta de lixo quando o incidente ocorreu. A motorista do caminhão de lixo, Eledias Aparecida Rodrigues, de 42 anos, havia parado o veículo para permitir a passagem de um carro modelo BYD, conduzido por Renê da Silva, momento em que a discussão se iniciou, culminando no disparo fatal contra o gari.