Ministério do Trabalho divulga cronograma para migração de contratos do Crédito do Trabalhador

Ministério do Trabalho divulga cronograma para migração de contratos do Crédito do Trabalhador

Ministério do Trabalho divulga cronograma para migração de contratos antigos, portabilidade e início da garantia do FGTS no crédito consignado do setor privado

O Ministério do Trabalho anunciou esta semana uma série de novos prazos relacionados ao crédito consignado para trabalhadores do setor privado. As mudanças afetam a migração de contratos antigos, portabilidade de empréstimos e implementação da garantia do FGTS.

O programa de crédito consignado para o setor privado já movimentou mais de R$ 30 bilhões desde março, beneficiando 4,2 milhões de trabalhadores. Atualmente, 70 instituições financeiras estão habilitadas para operar esta modalidade.

Confira o novo cronograma de implementação:

* Desde 21 de setembro, está em andamento a migração de mais de 4 milhões de contratos antigos de crédito consignado, que totalizam R$ 40 bilhões. Este processo deve ser finalizado em novembro.

* A partir de 25 de setembro, inicia-se o refinanciamento e a portabilidade de contratos originados na plataforma do Crédito do Trabalhador, com operações realizadas diretamente nos bancos.

* Em outubro, a Dataprev disponibilizará as operações de portabilidade dentro da plataforma da Carteira de Trabalho Digital para contratos fechados após março.

* A partir de novembro, entrará em vigor a garantia de até 10% do FGTS para operações de crédito, além de 40% da multa de demissão sem justa causa.

Segundo dados do Banco Central, a taxa média de juros do consignado privado está em 3,79% ao mês, ainda superior às taxas praticadas para aposentados (1,83%) e servidores públicos (1,84%). O ranking mais recente do BC mostra variação de taxas entre 1,47% e 6,1% ao mês.

Atualmente, não existe teto para os juros do consignado privado, sendo as taxas definidas livremente pelas instituições financeiras. A Febraban defende que não há necessidade de estabelecer um limite, argumentando que as taxas devem diminuir naturalmente com a garantia do FGTS.

O ministro Luiz Marinho indicou que o governo poderá estabelecer um teto de juros no futuro, caso observe práticas abusivas do sistema financeiro. Um decreto presidencial já determinou que o Comitê Gestor das Operações de Crédito Consignado será responsável por definir os parâmetros dos contratos garantidos com recursos do FGTS.

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