O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aprovou um novo plano militar que prevê a ocupação total da Faixa de Gaza, gerando forte reação do governo brasileiro e da comunidade internacional. A decisão, que visa forçar o Hamas a libertar reféns, foi duramente criticada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Em nota oficial, o Itamaraty manifestou sua condenação à expansão das operações militares israelenses, alertando para as graves consequências humanitárias que podem afetar a população civil palestina. O ministério destacou o cenário já crítico de mortes, deslocamento forçado, destruição e fome na região.
* O governo brasileiro deplora expressamente a decisão de Netanyahu de expandir as operações militares na Faixa de Gaza, incluindo nova incursão à Cidade de Gaza
* O Brasil reafirma que a Faixa de Gaza, assim como a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, é parte inseparável do Estado da Palestina
* Foi feito um apelo à retirada completa e imediata das tropas israelenses do território
* O país reiterou a urgência da implementação de um cessar-fogo permanente, da libertação de todos os reféns e da entrada desimpedida de ajuda humanitária
O plano aprovado por Netanyahu surge em um momento de crescente pressão sobre seu governo para encerrar o conflito. Os objetivos declarados incluem “derrotar o inimigo, libertar nossos reféns e garantir que Gaza deixe de ser uma ameaça para Israel”.
A decisão israelense também gerou reações negativas de outros países, como França e Reino Unido. O Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião de emergência para discutir a situação. O secretário-geral António Guterres expressou estar “gravemente alarmado” com a decisão, classificando-a como uma “escalada perigosa” no conflito.