Everson protagonizou mais uma atuação memorável na Arena MRV, em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (6), ao defender um pênalti e converter a cobrança decisiva que garantiu a classificação do Atlético às quartas de final da Copa do Brasil contra o Flamengo.
O goleiro atleticano repetiu feito similar ao ocorrido há menos de 15 dias, quando brilhou na disputa de pênaltis contra o Bucaramanga, nos playoffs da Copa Sul-Americana, defendendo duas cobranças e convertendo uma.
As destacadas atuações do arqueiro alvinegro têm gerado comparações com Victor, ídolo histórico e atual diretor do clube. Na zona mista após a partida, Everson demonstrou humildade ao abordar o tema: “Obrigado pelo apelido, mas o Victor é o maior goleiro da história do clube. O Victor foi peça importantíssima no título da Libertadores, que o Galo não tinha. Então, ele tem a história dele aqui, ele é irretocável. E eu venho escrevendo a minha história”.
O camisa 22 também ressaltou a importância do reconhecimento da torcida e seus oito títulos conquistados pelo clube: “O maior parâmetro para ser ídolo de um clube é ter bastante títulos e o reconhecimento do torcedor. Com muita trabalho, humildade e dedicação eu venho conquistando isso aqui no Galo”.
Após converter o gol da classificação, Everson fez um gesto de “tchau” para a torcida do Flamengo, abordando posteriormente a rivalidade entre as equipes: “Talvez seja a maior rivalidade interestadual que tem há muitos anos. Sabemos o que o Galo já passou contra o Flamengo em questões de arbitragem, mas isso é normal. Dentro do campo há o jogo psicológico, tudo faz parte do futebol”.
Sobre o gesto à torcida adversária, o goleiro minimizou: “Não teve nada demais, só um “tchau” para a torcida deles para que eles pudessem voltar em paz para casa e a gente comemorar a nossa classificação”.