Deputado federal concedeu entrevista ao Real America’s Voice onde criticou ministro do STF e o acusou de perseguição familiar
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) intensificou suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante uma participação no canal conservador norte-americano Real America”s Voice. Na entrevista, divulgada neste domingo (24), o parlamentar manteve seu posicionamento de confronto com o Poder Judiciário brasileiro.
Durante sua participação no programa, Eduardo Bolsonaro expressou fortes críticas ao ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de perseguição familiar e referindo-se ao magistrado como um “juiz louco”. Esta declaração representa mais um episódio na série de embates entre o parlamentar e membros do STF.
Destaques da entrevista:
- Acusações de perseguição – Eduardo afirmou que Alexandre de Moraes estaria direcionando suas decisões contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem determinou prisão domiciliar após as sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. Para o deputado, a medida representaria uma “aposta dobrada” em confronto com Donald Trump;
- Defesa da anistia – O parlamentar voltou a reforçar a necessidade de aprovação de um projeto de anistia no Congresso. Na visão dele, essa seria a “única solução” para pôr fim à atual crise institucional e abrir caminho para que Bolsonaro retorne ao país e concorra em 2026;
- Elogios a Trump – Eduardo qualificou o presidente dos Estados Unidos como “o maior líder da história da humanidade”. Também comentou sobre a tarifa de 50% aplicada pelos EUA ao Brasil, destacando que, em sua avaliação, a decisão tem motivação política, não econômica;
- Sanções e Lei Magnitsky – O deputado associou a utilização da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes a uma “resposta imediata” de Trump às ações do STF. Ele ainda sugeriu que o ministro Flávio Dino poderia ser alvo futuro dessas sanções;
- Efeitos no setor financeiro – Morando desde fevereiro nos Estados Unidos, Eduardo alertou que bancos brasileiros podem enfrentar dificuldades diante desse cenário. Segundo ele, as instituições terão de decidir entre cumprir ordens do STF ou se submeter à legislação americana: “sem acesso ao mercado dos EUA, quebram”, afirmou.
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