A China manifestou forte oposição ao envio de navios de guerra dos Estados Unidos para a costa da Venezuela, gerando uma nova tensão diplomática que envolve três nações. O incidente reforçou a aliança estratégica entre Pequim e Caracas, com manifestações de apoio mútuo entre os países.
A situação se desenvolveu após os EUA moverem suas forças navais como parte de uma estratégia contra cartéis de drogas latino-americanos. Em resposta, diversos eventos diplomáticos se desenrolaram:
* A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, declarou durante coletiva de imprensa que o país “se opõe a qualquer ação que viole os propósitos e princípios da Carta da ONU e a soberania e a segurança de um país”.
* Mao Ning enfatizou a oposição chinesa ao “uso ou à ameaça de força nas relações internacionais e à interferência de forças externas nos assuntos internos da Venezuela, sob qualquer pretexto”.
* O chanceler venezuelano, Yván Gil, expressou “sincera gratidão à República Popular da China por sua firme rejeição à intervenção dos Estados Unidos na Venezuela e às ameaças de uso da força”.
Como demonstração da forte aliança entre os países, o presidente venezuelano Nicolás Maduro realizou um encontro com o embaixador chinês Lan Hu. Durante a reunião, foram destacados avanços nas áreas de economia, ciência, tecnologia e inteligência artificial, além do compromisso mútuo em fortalecer a parceria estratégica bilateral.
A China reforçou seu apelo para que os Estados Unidos adotem ações que promovam a paz e a segurança na América Latina e no Caribe, evidenciando sua posição contrária à presença militar norte-americana na região.