O desmatamento na Amazônia registrou um aumento de 4% entre junho e julho, atingindo uma área de 4.495 quilômetros quadrados, conforme dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Este crescimento foi principalmente impulsionado pelas queimadas que afetaram significativamente a região durante o período.
Em contraste com a situação na Amazônia, outros biomas importantes do Brasil apresentaram resultados mais positivos. O Cerrado e o Pantanal registraram uma diminuição nos índices de desmatamento durante o mesmo período, demonstrando diferentes cenários de preservação ambiental nas diversas regiões do país.
O monitoramento realizado pelo ministério indica que as queimadas na Amazônia foram um fator determinante para o aumento do desmatamento. As altas temperaturas e o período de seca intensa contribuíram para a propagação dos incêndios florestais, resultando em maior degradação da cobertura vegetal.
As autoridades ambientais têm intensificado as ações de fiscalização e combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, buscando conter o avanço da destruição do bioma. O ministério ressalta a importância de medidas preventivas e do fortalecimento das políticas de proteção ambiental para reverter esta tendência de crescimento.