Risoleta Neves volta a atender casos não críticos

Risoleta Neves volta a atender casos não críticos

Hospital em Belo Horizonte retoma atendimentos após restrições devido à superlotação, mas alerta para possível tempo de espera prolongado

O Hospital Risoleta Tolentino Neves, localizado na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, retomou nesta terça-feira (15 de julho) o atendimento normal a pacientes não-críticos. A normalização ocorre após um período de restrição implementado na tarde de segunda-feira (14), quando a unidade enfrentava problemas de superlotação.

A retomada dos atendimentos foi possível graças à implementação do “Plano de Capacidade Plena” e esforços conjuntos das equipes, em colaboração com a Rede de Urgência e Emergência. No momento da reabertura, o pronto-socorro registrava 141 pacientes em atendimento.

Cronologia da situação

* Na sexta-feira (11), o hospital começou a registrar um aumento significativo na demanda de pacientes com perfil de maior gravidade, impactando sua capacidade de admissão
* Na segunda-feira (14), o pronto-socorro atingiu 181 pacientes, mais que o dobro de sua capacidade normal de 90 pessoas, levando à suspensão temporária de atendimentos não urgentes
* Na terça-feira (15), após medidas de reorganização, o hospital retomou os atendimentos, incluindo casos não-críticos, seguindo o Protocolo de Manchester

É importante ressaltar que esta foi a terceira vez no ano que o Risoleta Neves precisou suspender atendimentos, com ocorrências similares em janeiro e abril, sempre devido à superlotação.

A unidade de saúde informou que “além dos casos de emergência e muito urgentes, as demandas não-críticas estão sendo atendidas, seguindo prioridade clínica estabelecida pelo Protocolo de Manchester”, embora alertando para possíveis tempos de espera prolongados devido à alta demanda.

Quanto à gestão e financiamento do hospital, existe uma divergência entre os órgãos públicos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) afirma que a gestão plena dos serviços é responsabilidade da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que por sua vez nega ser a gestora da unidade. O hospital recebe recursos federais, estaduais e municipais, incluindo mais de R$ 200 mil através do programa Opera Mais.

A direção do hospital reafirmou seu “compromisso com a saúde pública” e garantiu a continuidade dos esforços para manter a assistência à população. A PBH informou que a população pode buscar atendimento em uma das nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital ou utilizar o sistema de teleconsultas municipal.

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