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Em coletiva de imprensa na véspera do duelo contra o Al-Hilal pelas quartas de final do Mundial de Clubes, Renato Gaúcho, técnico do Fluminense, fez declarações contundentes sobre a desvalorização dos treinadores brasileiros e lançou um desafio aos técnicos estrangeiros.
O comandante tricolor reconheceu as limitações do seu elenco em comparação aos grandes clubes mundiais, mas destacou a importância de ter chegado às quartas de final da competição, mesmo com recursos financeiros inferiores.
* “Eu me vejo sempre muito forte. Vou explicar: muita gente fala, no bom sentido, que o Fluminense é o patinho feio. Que o Fluminense não tem o dinheiro dos outros clubes, mas eu confio no nosso grupo”, declarou Renato Gaúcho.
* O treinador criticou a disparidade de recursos entre os clubes, apontando que as equipes de maior poder financeiro têm a vantagem de poder realizar múltiplas mudanças táticas e de escalação devido à qualidade do elenco.
* Em tom desafiador, Renato Gaúcho propôs que os técnicos considerados os melhores do mundo venham trabalhar no Brasil: “Eu gostaria de estar uma temporada no lugar de um treinador desses grandes clubes da Europa, e eles virem treinar o Fluminense de patinho feio. E dar resultado. Aí você vai ver quem é o bom”.
O técnico também abordou a questão da valorização profissional, destacando seus resultados consistentes mesmo sem grandes recursos financeiros. “Se as pessoas não me valorizam, eu tenho de me valorizar. Se você vir os meus trabalhos em todos os clubes, sem os cofres cheios, eu sempre dou resultado”, afirmou.
