A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está sendo acusada por suas próprias agentes de criar obstáculos para a participação de mulheres em missões de paz da ONU, gerando controvérsia sobre igualdade de gênero na instituição.
Em um momento histórico para as forças policiais brasileiras, 2024 marcou a primeira vez que policiais civis e federais receberam autorização para participar em missões de paz da ONU, atividade anteriormente restrita aos policiais militares. Esta mudança resultou em um expressivo aumento de mais de 200% no número de policiais brasileiros qualificados pela organização internacional.
Segundo informações recebidas, a PRF tem sistematicamente negado a liberação de servidoras voluntárias, mesmo quando estas recebem convites formais da ONU. Esta postura da instituição está criando obstáculos para o alcance da meta estabelecida pela ONU de ter 25% de participação feminina nas operações de paz até 2028.
A PRF foi contactada para esclarecimentos sobre estas alegações, porém não se manifestou até o momento da publicação da reportagem. A instituição mantém canal aberto para eventuais pronunciamentos sobre o caso.