Navios de cruzeiro oferecerão hospedagem para COP30 em Belém

Navios de cruzeiro oferecerão hospedagem para COP30 em Belém

Governo brasileiro disponibiliza cabines em dois navios de cruzeiro como alternativa de hospedagem para a conferência climática em Belém

O governo brasileiro iniciou nesta quarta-feira, 16, a oferta de hospedagem em navios de cruzeiro para a COP30, que acontecerá em Belém (PA) em novembro. A iniciativa surge como resposta às pressões internacionais relacionadas às dificuldades logísticas do evento.

A solução apresentada pelo governo Lula inclui dois transatlânticos que disponibilizarão aproximadamente 3,9 mil cabines, totalizando até 6 mil leitos para os participantes da conferência climática das Nações Unidas.

* O governo federal reservou R$ 259 milhões para garantir o serviço dos dois navios durante 17 dias, de 5 a 21 de novembro, valor que será desembolsado apenas se não houver ocupação suficiente.

* Os navios MSC Seaview e Costa Diadema ficarão ancorados no Terminal Portuário de Outeiro, que está em reforma. Uma nova ponte conectará o terminal à sede da conferência, com trajeto estimado em 30 minutos.

* A primeira fase de reservas priorizará 98 países classificados pela ONU como menos desenvolvidos e/ou insulares, com diárias entre US$ 100 e US$ 220. Na segunda fase, demais países poderão fazer reservas com valores até US$ 600.

A operação será gerenciada pela Embratur, com intermediação da operadora de viagens Qualitours através de uma plataforma específica. As comunicações com as delegações serão realizadas pela ONU.

Paralelamente, a plataforma Bnetwork oferece acomodações em imóveis privados e na rede hoteleira tradicional. Os chefes de Estado e suas comitivas serão acomodados em hotéis e condomínios de alto padrão em Belém, por questões de segurança.

O secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia, esclareceu que todas as cabines oferecidas são para uso individual. “Não dá para fechar um hotel inteiro para uma única delegação. O pessoal acaba se acomodando de todas as formas. O que nós estamos ofertando para os países são quartos individuais. Mas com possibilidade de poderem dividir, se quiserem. Aí é uma opção de cada um”, afirmou.

Esta solução foi adotada após o cancelamento do plano inicial de dragagem do leito do rio na Baía do Guajará, que estava orçado em R$ 210 milhões. Ainda existem questões pendentes, como a minimização e compensação do impacto ambiental causado pelos navios.

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