O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo federal apresentará nos próximos dias um plano de proteção, visando combater o aumento das tarifas e preservar os empregos no Brasil. A iniciativa faz parte de um conjunto mais amplo de medidas econômicas.
O ministro reconheceu que o anúncio de taxação dos EUA foi melhor do que o imaginado, mas diz que ainda há muito que pode ser negociado entre os países.
“Na nossa opinião, houve sensibilidade para algumas considerações que já havíamos feito mais de uma vez. Que isso não ia só afetar o trabalhador brasileiro, que ia afetar o consumidor americano. Algumas das nossas observações foram apreciadas e contempladas, mas estamos longe do ponto de chegada. Estamos em um ponto de partida mais favorável do que se imaginava, mas longe do ponto de chegada”, disse Haddad.
A taxação dos EUA passa a valer a partir da próxima semana. Apesar das quase 700 exceções de segmentos que não serão sobretaxados, o ministro entender que há ainda muitas injustiças.
“Há muita injustiça nas medidas anunciadas ontem, há correções a serem feitas. Há setores que não precisariam estar sendo afetados. Nenhum a rigor, mas há casos que são dramáticos, que deveriam ser considerados imediatamente”, acrescentou o ministro da Fazenda.