Donald Trump impõe tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, levando governo e setor do agronegócio a buscarem soluções conjuntas. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, lidera iniciativas para minimizar impactos e explorar novos mercados internacionais.
O Ministério da Agricultura está mobilizando esforços junto ao setor privado, especialmente nos segmentos mais afetados como suco de laranja, carne bovina e café, para enfrentar as medidas protecionistas anunciadas pelo ex-presidente americano Donald Trump.
* Carlos Fávaro anunciou através de suas redes sociais contato direto com as principais entidades representativas dos setores afetados, propondo intensificação das relações comerciais com o BRICS e busca por mercados alternativos.
* O ministro declarou: “Diante da ação indecente do governo norte-americano, em taxar em 50% as exportações brasileiras, já estamos agindo de forma proativa.”
* A estratégia inclui fortalecer laços comerciais com mercados do Oriente Médio, Sul Asiático e Sul Global, regiões identificadas como potenciais alternativas para as exportações brasileiras.
A situação gerou críticas de importantes figuras do agronegócio, como a ex-senadora Kátia Abreu, que manifestou preocupação com os impactos econômicos das medidas. A Frente Parlamentar da Agropecuária também se posicionou, defendendo uma “resposta firme e estratégica” através da diplomacia.
O presidente Lula indicou disposição para diálogo futuro com Trump, que também sinalizou possibilidade de contato. Enquanto isso, o setor produtivo busca alternativas antes da entrada em vigor das tarifas, prevista para 1º de agosto.
Em meio às tensões, o PSOL apresentou notícia-crime na PGR contra Eduardo Bolsonaro, alegando que suas ações junto ao governo americano prejudicam a soberania nacional.