Hoje Gabriel Barbosa é reserva de Kaio Jorge e Matheus Pereira, mas joga nas duas funções e terá minutagem alta. O Cruzeiro só tem a ganhar com ele.
É como já escrevi aqui outras vezes. A estrela do Gabigol é diferente. Não é só futebol. É personalidade, é marketing, é presença. Só pelo impacto fora de campo, sua chegada ao Cruzeiro já teria valido a aposta. Mas o fato é que ele está entregando dentro de campo também. Bola no pé, mentalidade de campeão, competitividade de sobra. E esse tipo de jogador não se esconde. Não abaixa a cabeça. Ele compete. Ele quer vencer.
Hoje, Gabriel Barbosa é reserva. Kaio Jorge e Matheus Pereira são os titulares absolutos do ataque celeste. Mas o interessante é que Gabigol joga justamente no lugar de ambos. Ou seja, a sua minutagem ao longo da temporada será alta. E o Cruzeiro só tem a ganhar com isso.
Na goleada mais recente do Cruzeiro, Gabigol fez mais uma grande atuação. Não tem desperdiçado as chances que recebe e já soma 16 participações diretas em gols nesta temporada. O número é expressivo. Mostra que ele está sempre pronto, sempre à disposição do técnico e do grupo.
E mais do que isso. Mostra o quanto Gabigol está sendo premiado pela postura profissional que tem demonstrado no Cruzeiro. Tá no banco e não enche o saco de ninguém. Muito pelo contrário. Treina, respeita, incentiva. E quando entra, faz o que se espera de um jogador da sua qualidade. Não é qualquer um que lida com essa condição assim, ainda mais com o histórico que ele tem no futebol brasileiro.
Em entrevista após a goleada, o camisa 9 foi sincero. Disse que cada dia que passa o seu coração está mais azul e que está muito feliz no clube. A torcida, claro, retribui esse carinho. O ‘Gabizeiro’ caiu nas graças do cruzeirense. E caiu porque trabalha sério, joga sério e não se esconde nas horas difíceis.
Tudo isso faz parte desse novo Cruzeiro, que passou por um processo duro de reconstrução. O clube precisou do Ronaldo para se organizar e precisou do Pedrinho para recuperar a grandeza. O dono aprendeu com os erros, profissionalizou a gestão, devolveu o Cruzeiro a um centro de treinamento de primeira linha, com contas em dia e clima ótimo no vestiário.
Hoje, o futebol está nas mãos de quem entende. O ambiente é saudável e o projeto é sólido.
Mas tem coisa que ainda precisa evoluir. O Cruzeiro precisa agilizar a contratação de pontas nesta janela. Leonardo Jardim precisa de mais opções para rodar o elenco com qualidade. O objetivo do G4 vai exigir elenco. Vai exigir força de grupo, alternativas, intensidade. O foco segue firme na Libertadores 2026. Se o título vier antes, melhor ainda.
Com organização fora de campo, ambiente leve e jogadores comprometidos, o Cruzeiro voltou a ser competitivo. E com Gabigol nessa toada, sendo decisivo e profissional, o céu é o limite para esse time que está reencontrando o seu tamanho.
O predestinado é cabuloso. E vai seguir ajudando o Cruzeiro a buscar voos ainda maiores.