Paulo Bracks, Chief Sports Officer (CSO) do Atlético, esclareceu a situação envolvendo o atacante Rony, que havia entrado com pedido de rescisão contratual na Justiça mas posteriormente recuou após chegar a um acordo com o clube.
Bracks fez questão de enfatizar que a questão estava relacionada apenas a pendências financeiras, e não a um desejo do jogador de deixar o clube. “Ele não pediu para deixar o Atlético. Isso tem que deixar claro. O Rony não pediu para ir embora. Não houve pedido para ele não jogar mais no Atlético. Não houve pedido de rescisão de contrato”, afirmou o diretor em entrevista publicada pela Itatiaia.
O dirigente confirmou que um acordo foi estabelecido com Rony e sua equipe, resultando na retirada da ação judicial. “Foi feito um acordo com o atleta, com o estafe do atleta. Está tudo certo, não tem nenhum tipo de problema ou litígio”, explicou Bracks.
Sobre as notificações extrajudiciais enviadas por outros jogadores como Guilherme Arana, Igor Gomes e Gustavo Scarpa, o CSO minimizou a situação. “Notificação extrajudicial acontece até por um costume de departamentos jurídicos, de notas emitidas, de luvas. Notificação extrajudicial é basicamente um e-mail. Não tem nenhum tipo de pendência grande com os jogadores. CLT está rigorosamente em dia. A imagem está em um dia de atraso. O Fundo de Garantia está em dia”, detalhou.
O clube considera que a ação inicial de Rony foi desproporcional, uma vez que os atrasos não justificariam tal medida. A diretoria atleticana avalia que sua situação financeira com os jogadores é similar ou até melhor que a maioria dos clubes brasileiros.