Chiquinho Brazão segue em prisão domiciliar, determina Moraes

Chiquinho Brazão segue em prisão domiciliar, determina Moraes

Ministro Alexandre de Moraes mantém medida após defesa explicar supostas violações no uso da tornozeleira eletrônica

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão domiciliar do ex-deputado federal Chiquinho Brazão após análise das justificativas apresentadas pela defesa sobre supostas irregularidades no uso da tornozeleira eletrônica.

As violações foram registradas entre os dias 2 e 4 de julho, quando a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro relatou quatro episódios de descumprimento das condições impostas ao monitoramento eletrônico do ex-deputado.

* A defesa de Chiquinho Brazão apresentou explicações detalhadas sobre os incidentes:
– Duas das violações foram atribuídas a falhas técnicas no sistema, com perda do sinal de GPS
– As outras duas ocorrências estavam relacionadas a consultas médicas previamente autorizadas pelo próprio ministro Alexandre de Moraes

* Após análise das justificativas, o ministro Alexandre de Moraes determinou:
– Manutenção da prisão domiciliar
– Advertência sobre possível conversão em prisão preventiva em caso de novos descumprimentos
– Citação direta do ministro: “Deixo de converter a prisão domiciliar em prisão preventiva, advertindo ao réu que, em caso de descumprimento das condições impostas, possível a decretação da prisão preventiva”

Chiquinho Brazão está em prisão domiciliar desde abril devido a condições de saúde específicas, incluindo doença arterial coronariana crônica, diabetes e hipertensão. O regime especial, classificado por Moraes como “prisão domiciliar humanitária”, impõe restrições como a proibição de conceder entrevistas, usar redes sociais, receber visitas e manter contato com outros investigados.

O ex-deputado é réu no STF, junto com seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, o delegado Rivaldo Barbosa, o major Ronald Paulo Pereira e o policial militar Robson Calixto Fonseca, pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O processo encontra-se em fase final de tramitação, com possibilidade de julgamento ainda neste segundo semestre.

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