Adiamento da votação em Minas pela Justiça atrasa anúncio de novo presidente nacional do PT

Adiamento da votação em Minas pela Justiça atrasa anúncio de novo presidente nacional do PT

Decisão judicial força adiamento da votação em Minas Gerais após inclusão da deputada Dandara Tonantzin na disputa pela presidência do partido

O Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta um atraso no processo de escolha de seu novo presidente nacional após uma decisão judicial que determinou a inclusão da deputada federal Dandara Tonantzin (MG) na disputa. A medida, determinada pela Justiça do Distrito Federal no sábado, forçou o adiamento da votação no diretório estadual de Minas Gerais.

A parlamentar havia sido inicialmente impedida de concorrer devido a alegações de atraso no pagamento de contribuições partidárias, mas conseguiu reverter a situação judicialmente. O PT justificou o adiamento alegando impossibilidade técnica de incluir o nome da deputada nas cédulas já impressas.

* O presidente interino do PT, senador Humberto Costa (SP), informou que a apuração dos votos nos demais estados deve ser finalizada hoje.

* Uma reunião do diretório nacional foi marcada para amanhã, visando definir a nova data da votação em Minas Gerais e discutir a judicialização das decisões partidárias.

* Humberto Costa manifestou descontentamento com a situação: “Esse processo de judicialização de decisões partidárias é uma coisa, no meu ponto de vista, completamente inaceitável”.

A ex-presidente do PT e atual ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, manifestou seu apoio ao processo através das redes sociais: “Tenho muito orgulho desse partido, que presidi por oito anos junto com companheiros e companheiras combativos(as), enfrentando adversidades e também colhendo vitórias”.

O processo eleitoral contou com a participação de importantes figuras do partido. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou no Rio de Janeiro, onde participava da 17ª Cúpula do Brics. O ministro Fernando Haddad também votou na cidade, enquanto a ministra Gleisi Hoffmann depositou seu voto no Paraná.

A disputa pela presidência do PT conta com quatro candidatos principais: o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, favorito e apoiado por Lula; o deputado Rui Falcão (SP), ex-presidente do partido; o historiador Valter Pomar, representante da corrente Articulação de Esquerda; e Romênio Pereira, do Movimento PT.

O partido emitiu nota oficial afirmando que “O adiamento cumpre decisão judicial de garantir igualdade de condições aos candidatos, sem prejuízo da defesa do Diretório Nacional no processo em referência que demonstrará a plena regularidade de todas as decisões tomadas pelas instâncias internas do partido”.

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