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A Transpetro, braço logístico da Petrobras, está liderando uma das operações logísticas mais sofisticadas do mundo com sua frota de navios aliviadores, que formam uma verdadeira rodovia flutuante no Oceano Atlântico. Essa operação é fundamental para o escoamento da produção do pré-sal brasileiro, que já ultrapassou 3,7 milhões de barris de petróleo por dia em março de 2025.
Os navios aliviadores são essenciais para o transporte do petróleo das plataformas até o continente, realizando cerca de 200 viagens mensais. Sem essa operação, seria impossível transportar a produção do pré-sal, já que a construção de oleodutos até a costa é economicamente inviável.
* A transferência de petróleo, conhecida como “offloading”, utiliza tecnologia de ponta com Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP2)
* Os navios são equipados com sensores múltiplos, GPS de alta precisão e computadores para controle preciso dos propulsores
* O sistema DP2 possui componentes duplicados para garantir segurança máxima durante as operações
* A Transpetro anunciou investimento de US$ 2 bilhões para ampliar sua frota
* Nove novos navios aliviadores tipo Suezmax serão construídos na Coreia do Sul
* A entrega está prevista até 2028, praticamente dobrando a capacidade de escoamento
O petróleo transportado segue principalmente duas rotas estratégicas: o Terminal Almirante Barroso (TEBAR), em São Sebastião (SP), que abastece o mercado interno através das refinarias do Sudeste, e o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), principal ponto de exportação, especialmente para a China, que compra aproximadamente 45% das exportações brasileiras de petróleo.
A eficiência desta operação tem impacto direto na economia brasileira. Em 2021, o país registrou um superávit recorde de US$ 19 bilhões na conta de petróleo, consolidando o Brasil como importante player no cenário energético global. A operação da Transpetro não apenas viabiliza o escoamento da produção, mas também fortalece a posição do Brasil como potência energética mundial.
