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Taís Araújo abriu o coração sobre os bastidores da novela “Vale Tudo” da Globo, abordando diversos temas polêmicos, incluindo a controversa situação entre Bella Campos e Cauã Reymond, além de comentar sobre sua relação com a colega de elenco e as críticas ao figurino de sua personagem.
Em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo, a atriz, que está completando 30 anos de carreira, falou sobre diversos aspectos de sua participação na novela, onde interpreta Raquel, mãe de Maria de Fátima (Bella Campos).
Sobre o conflito entre Bella Campos e Cauã Reymond, Taís Araújo foi direta: “Isso existiu no início da novela. Quando veio à tona, já era história velha. O negócio é que ela destampou outras histórias, foi pipocando um monte de coisa”. A atriz defendeu que o foco deve permanecer no trabalho, já que “os dois estão lá, trabalhando todos os dias”.
Quanto à sua relação com Bella Campos, Taís revelou que construíram uma relação de cumplicidade especial. “Precisávamos estabelecer uma troca de confiança para as personagens acontecerem. Corri muito atrás dela. Bella é uma menina que teve uma vida muito sofrida, e é reservada. Foi difícil ali, ela se abriu aos poucos”.
Em relação às críticas sobre o figurino de sua personagem, Taís defendeu a caracterização: “Quem critica não tem noção do que é o Brasil. A gente precisava de uma Raquel simplória. Se me vestem de linho, vou para outro lugar”. Ela também relembrou situações de preconceito enfrentadas em trabalhos anteriores, citando comentários discriminatórios sobre seu figurino em “Viver a vida”.
A atriz ainda comentou sobre as críticas à sua personagem ser considerada “ingênua”: “Me encantei com a jornada dessa mãe. Quantas mulheres não fazem de tudo para resgatar os filhos? Quem está dentro dessa situação não usa a lógica”.
Sobre Bella Campos, Taís demonstrou apoio e orientação: “Sobre as críticas, falo para ela não desviar a atenção e tirar as redes do celular. Lembro que apenas ela e Glória Pires tiveram a oportunidade de interpretar a melhor personagem da teledramaturgia brasileira”.
