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O ex-goleiro Roberto Volpato obteve vitória significativa na justiça trabalhista após decisão da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que determinou o pagamento de adicional noturno durante seu período como jogador da Ponte Preta, com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O processo movido por Roberto Volpato contra a Ponte Preta refere-se ao período entre maio de 2012 e dezembro de 2014, quando o goleiro atuou pelo clube campineiro. A ação solicitava o pagamento das horas noturnas, fundamentada em súmulas dos jogos e relatórios de viagens.
De acordo com a CLT, o trabalho noturno é caracterizado pela atividade realizada entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte, com acréscimo mínimo de 20% sobre a hora diurna. Para fins de contagem, a hora noturna é calculada em 52 minutos e 30 segundos.
Inicialmente, o pedido havia sido negado devido à ausência de previsão na Lei Pelé, que regulamenta o esporte profissional. No entanto, a ministra Delaíde Miranda Arantes, relatora do recurso no TST, fundamentou sua decisão afirmando: “Por essa razão, é perfeitamente aplicável ao caso a regra do artigo 73 da CLT”.
Roberto Volpato, atualmente com 45 anos, construiu uma carreira sólida no futebol. Durante sua passagem pela Ponte Preta, disputou 105 jogos em competições importantes como Série A, Série B, Copa Sul-Americana, Copa do Brasil e Campeonato Paulista. Sua trajetória inclui passagens por diversos clubes, tendo iniciado no Joinville em 1999 e encerrado a carreira no Criciúma em 2021, com experiências em clubes portugueses como Moreirense e Vitória de Guimarães.
