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O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), e o governador Romeu Zema (Novo) vão a Brasília nesta quarta-feira (11) para articular a derrubada de vetos presidenciais ao Propag, o Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados com a União. A principal preocupação é um veto específico que poderia gerar economia anual de R$ 3 bilhões para Minas Gerais.
O encontro com a bancada de deputados federais tem como foco principal as dívidas privadas com garantia da União. “Eu já criei o meu argumento sobre essa questão, eu vou trabalhar pela derrubada dos vetos, especialmente o que fala sobre as dívidas privadas que tem garantia da União. Elas diminuem muito o valor anual da parcela da dívida do Estado de Minas Gerais em quase R$ 3 bilhões por ano. Então, obviamente, é fundamental que a gente trabalhe também pela derrubada desse veto”, explicou Tadeu Martins Leite.
O presidente da ALMG fez um apelo para que as diferenças políticas sejam deixadas de lado em prol dos interesses do estado. “Nós temos que estar agora preocupados com os interesses de Minas Gerais, independente de corrente política partidária. Então, eu vou com o governador Zema amanhã à Brasília”, afirmou.
“A gente vai tentar, primeiro, entregar o Propag na melhor condição possível, que é, obviamente, tentar ou alcançar, perseguir os 20% necessários para que a gente consiga diminuir o valor da parcela e também derrubar esse veto, porque só com a derrubada desse veto, se por ventura isso acontecer, menos R$ 3 bilhões por ano que o governo vai deixar de pagar de juros e podendo fazer investimentos na população”, destacou Tadeu Martins.
O presidente da ALMG também mencionou a visita do presidente Lula a Minas Gerais, programada para quinta-feira (12), quando serão anunciados investimentos federais em Mariana. “Pelo que eu vi na agenda, o presidente Lula estará em Minas Gerais essa semana e eu contarei com o presidente Lula também, porque eu acho que agora todos nós temos que estar juntos, esquecendo a discussão política partidária, a eleição de 2026 para que a gente tente resolver esse problema de Minas Gerais”, concluiu.
