A Prefeitura de Niterói confirmou o pagamento de R$ 55 mil para realizar o traslado do corpo de Juliana Marins, publicitária de 26 anos que faleceu após um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia. O repasse do valor à família foi realizado na quinta-feira, 26 de junho.
A jovem sofreu um acidente fatal durante uma trilha no vulcão localizado na Ilha de Lombok, no sábado, 21, quando caiu na cratera. As equipes de resgate só conseguiram alcançar o local dias depois, quando confirmaram seu falecimento.
O prefeito Rodrigo Neves (PDT) recebeu a família de Juliana Marins, residente em Niterói, e além de garantir o custeio do traslado, anunciou que o mirante e a trilha da Praia do Sossego, em Camboinhas, receberão o nome da publicitária em sua homenagem.
Mariana Marins, irmã de Juliana, manifestou-se nas redes sociais: “Ontem a gente encontrou com o prefeito Rodrigo Neves. Para quem tem dúvida, a prefeitura de Niterói vai pagar o traslado do corpo da Juliana para o Brasil. Niterói está fazendo questão muito grande pela Juliana. Ela amava Niterói, ela apaixonada pelas praias. Ela amava de paixão. Então é muito bonito ver essa atitude da prefeitura”.
Paralelamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, durante evento na Favela do Moinho em São Paulo, que revogará o decreto de 2017 que impede o governo federal de custear traslados de brasileiros mortos no exterior. “Vou revogar esse decreto e vou fazer outro decreto para que o governo brasileiro possa custear a vinda dessa jovem. Hoje pela manhã eu falei com o pai dela”, afirmou o presidente.
O caso de Juliana Marins ganhou ampla repercussão nas redes sociais, gerando debates sobre a política de traslados internacionais e levantando questionamentos sobre o uso de recursos públicos em casos similares. A decisão do presidente também foi influenciada pela crescente pressão popular e discussões nas redes sociais sobre o tema.
A tragédia mobilizou tanto as autoridades municipais quanto federais, resultando em ações concretas para viabilizar o retorno do corpo de Juliana Marins ao Brasil, demonstrando a complexidade que envolve casos de óbitos de brasileiros no exterior.