PE: adolescentes são apreendidos por agredirem mãe e irmã em Olinda

PE: adolescentes são apreendidos por agredirem mãe e irmã em Olinda

Mulher e filha foram espancadas por dois adolescentes em Águas Compridas. Vítima relata medo dos próprios filhos e histórico de violência doméstica

Dois adolescentes, de 15 e 16 anos, foram apreendidos após agredirem a própria mãe e a irmã de 19 anos no bairro de Águas Compridas, em Olinda. O incidente, registrado em vídeo no domingo (1º), revela um histórico de violência familiar e alienação parental.

A mãe, que teve sua identidade preservada conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), relatou que estava descendo uma ladeira com a filha quando foram surpreendidas pelos adolescentes, que iniciaram as agressões sem motivo aparente. O pai dos jovens estava presente durante o ataque, filmando a cena sem intervir.

* A vítima sofreu diversos golpes na cabeça e chutes, enquanto sua filha foi pisoteada no rosto durante o ataque
* As imagens registradas mostram um dos adolescentes sem camisa agredindo a jovem de verde com socos na cabeça, seguido por outro agressor de camisa vermelha
* O episódio culminou em uma confusão generalizada, com a intervenção do genro da vítima em defesa da companheira

“Eu amo muito meus filhos, mas tenho medo deles, pelos monstros que estão se tornando”, declarou a mãe em entrevista. Ela revelou que os problemas familiares se intensificaram há cerca de seis anos, após sua separação.

A situação se agravou quando a mãe cedeu a guarda dos filhos ao ex-marido, que segundo ela, praticou alienação parental. “O pai deles fez alienação parental. Meus filhos não eram assim, e hoje eu tenho medo deles”, relatou a vítima, que atualmente depende da ajuda de conhecidos até mesmo para pagar a pensão judicial aos adolescentes.

“Foi a noite mais terrível da minha vida. O pensamento dos meus filhos não vai mais mudar, mas esse homem precisa ser parado. Eu temo pela vida da minha filha, e pela minha”, desabafou a mulher.

A Polícia Civil, por meio da 7ª Delegacia Seccional de Olinda, confirmou o registro da ocorrência e investiga o caso como “ato infracional análogo à lesão corporal por violência doméstica”. O Ministério Público de Pernambuco, respeitando o ECA, não disponibilizou informações adicionais sobre o caso.

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