O Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, anunciou a reabertura da trilha de escalada onde a turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, sofreu um acidente fatal na semana passada. A jovem faleceu após cair durante uma caminhada próxima ao vulcão, uma das principais atrações turísticas da Ilha de Lombok.
A administração do parque divulgou a reabertura da trilha sem mencionar especificamente o incidente com Juliana Marins, limitando-se a fazer um apelo genérico pela segurança dos visitantes e uso dos trajetos oficiais. No entanto, não foram apresentadas informações sobre possíveis melhorias nos protocolos de segurança do local.
A gestão do parque tem enfrentado diversas críticas nas redes sociais, especialmente nos comentários da publicação que anunciou a retomada das atividades. Visitantes e internautas questionam quais medidas foram implementadas para reduzir os riscos da caminhada, conhecida por seu alto grau de periculosidade.
As autoridades locais foram duramente criticadas pela condução do caso de Juliana Marins. O acidente ocorreu no sábado, 21, mas o corpo da brasileira só foi encontrado na terça-feira, 24, gerando questionamentos sobre a demora no reforço das equipes de busca e a falta de uso de equipamentos adequados, como drones e helicópteros, para localizar a jovem.
Registros feitos por drones de outros turistas revelaram que Juliana Marins não teve morte instantânea após a primeira queda. Segundo o médico legista responsável pela autópsia, a brasileira veio a óbito aproximadamente 20 minutos após o trauma causado pela queda, embora não tenha sido especificado o momento exato, já que ela sofreu múltiplas quedas enquanto aguardava o resgate.