A morte da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que faleceu após cair em um vulcão durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, deve ser incluída na pauta do encontro bilateral entre o presidente Lula e o presidente indonésio Prabowo Subianto, previsto para início de julho no Rio de Janeiro.
O encontro, que já estava programado antes do trágico acidente, acontecerá após a reunião da cúpula dos Brics, marcada para os dias 6 e 7 de julho. As circunstâncias da morte de Juliana Marins devem ser discutidas durante a reunião. As informações são do UOL.
O caso gerou tensão diplomática nas redes sociais:
* Brasileiros criticaram o governo indonésio no perfil de Subianto no Instagram, questionando a demora no resgate – Juliana caiu no dia 20, foi encontrada sem vida no dia 24 e seu corpo só foi resgatado em 25 de junho
* Em resposta, cidadãos indonésios fizeram comentários no perfil de Lula, afirmando que Juliana “causou a 3ª Guerra Mundial”, mencionando a prisão do presidente e citando acidentes recentes no Brasil
O presidente Lula modificou um decreto de 2017 que impedia o Itamaraty de financiar o traslado de corpos do exterior. Em contato telefônico com Manoel Marins, pai da brasileira, Lula informou: “Já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o traslado do corpo até o Brasil”.
No entanto, a Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana Marins, anunciou que assumirá os custos do traslado, conforme confirmado por Mariana Martins, irmã de Juliana: “Ontem encontramos com o prefeito Rodrigo Neves. Para quem está em dúvida: a prefeitura de Niterói vai pagar o traslado do corpo de Juliana para o Brasil”.