Ministro de Lula diz que fraudes do INSS começaram no governo Bolsonaro

Ministro de Lula diz que fraudes do INSS começaram no governo Bolsonaro

Ministro Wolney Queiroz afirma que fraudes milionárias no INSS começaram no governo Bolsonaro e foram controladas na gestão atual

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fez declarações contundentes nesta terça-feira, 10, sobre fraudes milionárias no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Durante audiência pública na Câmara, o ministro afirmou que o sistema previdenciário sofreu graves violações entre 2019 e 2022, período do governo Bolsonaro, e que as irregularidades foram controladas na atual gestão.

Em audiência nas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, Queiroz detalhou as ações do ministério para combater as fraudes e proteger beneficiários.

Principais pontos abordados pelo ministro:

* Durante sua exposição, Wolney Queiroz reafirmou que “Foi no nosso governo, quer queiramos ou não, que a fraude foi estancada”, reforçando declaração anterior feita no Senado Federal, quando havia dito que “o ladrão entrou na casa” durante a gestão anterior.

* O ministério planeja implementar uma busca ativa de aposentados e pensionistas afetados pelas fraudes descobertas na Operação Sem Desconto, com foco especial em comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas.

* Para evitar novas fraudes, a iniciativa só será iniciada após o esgotamento de outros canais de atendimento. “Nós vamos primeiro esgotar o atendimento pelos Correios, pelo aplicativo, pelo 355”, explicou o ministro.

Sobre os empréstimos consignados, Wolney Queiroz contestou informações sobre supostas fraudes, classificando alguns números como “fantasiosos e fictícios”. Ele destacou que o sistema é seguro, mesmo com 320 mil correspondentes bancários operando no país, e que existe regulação e fiscalização adequada pelo Banco Central.

O ministro ressaltou que as reclamações sobre consignados têm diminuído e que o ministério mantém diálogo constante com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) para reforçar critérios de segurança, concluindo que “Não existe esse escândalo dos créditos consignados”.

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