IOF volta a ter alíquotas menores após derrubada e perda de R$ 12 bilhões para o Governo Federal

IOF volta a ter alíquotas menores após derrubada e perda de R$ 12 bilhões para o Governo Federal

Mudança nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras beneficia consumidores em operações de câmbio e empréstimos empresariais

A recente derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) resultou na terceira alteração das alíquotas em pouco mais de um mês. A medida representa um desafio para o governo, com uma perda estimada de R$ 12 bilhões em arrecadação para 2025, conforme dados da Receita Federal.

Para os cidadãos, a revogação do decreto traz alívio financeiro, especialmente em operações de câmbio, empréstimos empresariais e previdência privada do tipo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). É importante ressaltar que o IOF para crédito de pessoas físicas, Pix e modalidades isentas permanece inalterado.

Principais Mudanças nas Alíquotas

* Transações internacionais com cartões de crédito e débito, compra de moeda em espécie e cartões pré-pagos internacionais retornam a valores anteriores

* Operações não especificadas passam a ter alíquota de 0,38% na entrada e 3,5% na saída de recursos do país

* Remessas ao exterior e empréstimos de curto prazo voltam à alíquota de 1,1%

* Investimentos estrangeiros diretos no Brasil ganham isenção no retorno, eliminando a taxa de 3,5% na saída

Impactos na Previdência Privada

* Isenção para aportes anuais de até R$ 300 mil (R$ 25 mil mensais) até 2025
* A partir de 2026, isenção para aportes de até R$ 600 mil por ano (R$ 50 mil mensais)
* Valores superiores terão cobrança de 5%

O governo, embora tenha revertido parte das elevações do IOF, implementou uma medida provisória (MP) que aumenta outros tributos. Esta MP, ainda em vigor pelos próximos quatro meses, prevê mudanças significativas como o aumento da contribuição das bets de 12% para 18% e a elevação da alíquota das fintechs de 9% para 15%.

Outras alterações tributárias, como o fim da isenção para títulos privados incentivados e o aumento do Imposto de Renda dos Juros sobre Capital Próprio de 15% para 20%, estão previstas para 2026, condicionadas à aprovação da MP.

Mais notícias no N3 News

Imagem N3 News
N3 News
O N3 News oferece notícias recentes e relevantes, mantendo os leitores atualizados em um mundo que está sempre em constante mudança. Mais do que um portal de notícias, temos como meta ser um parceiro confiável na busca pela informação precisa e imparcial.

RELACIONADAS