A Justiça Federal tomou uma medida contra fraudes previdenciárias ao determinar o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros. A ação, parte da Operação Sem Desconto, visa combater um esquema fraudulento que prejudicava aposentados e pensionistas do INSS através de cobranças indevidas em seus benefícios.
A decisão foi proferida pela juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, que autorizou também a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados, contemplando o período de janeiro de 2019 a março de 2025.
A investigação, conduzida em parceria entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Polícia Federal, revelou um esquema sofisticado de fraudes que envolvia:
* Adesão forçada ou fraudulenta de aposentados a serviços de associações
* Cobranças indevidas de mensalidades e taxas através de consignações nos benefícios do INSS
* Prejuízos significativos tanto aos beneficiários quanto ao erário público
Os valores bloqueados pela Justiça têm como objetivo garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos aposentados e pensionistas do INSS que foram vítimas deste esquema fraudulento.