Distrito Federal registra aumento de lesão corporal seguida de morte

Distrito Federal registra aumento de lesão corporal seguida de morte

Capital federal registrou aumento de 1.000% em casos de lesão corporal seguida de morte em 2024, maior crescimento percentual do país

O Distrito Federal se destacou negativamente nas estatísticas de segurança pública ao registrar o maior aumento percentual do país em casos de lesão corporal seguida de morte. Segundo dados do Mapa de Segurança Pública, divulgado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SINESP), a capital federal passou de uma ocorrência em 2023 para 11 em 2024, representando um crescimento alarmante de 1.000%.

O levantamento revelou que a taxa por 100 mil habitantes no Distrito Federal atingiu 0,37%, igualando-se aos índices apresentados por Santa Catarina e Amapá. O cenário nacional também apresentou deterioração, com a taxa alcançando 0,34 por 100 mil habitantes em 2024, superior aos 0,28 registrados no ano anterior.

* Além do Distrito Federal, outras 16 unidades da federação apresentaram crescimento nas ocorrências, com destaque para:
– Mato Grosso: aumento de 200% (de dois para seis registros)
– Paraíba: crescimento de 133% (de três para sete casos)

* Rio Grande do Norte e Bahia registraram as maiores taxas do país:
– Rio Grande do Norte: 2,09%
– Bahia: 0,63%

* Dez estados conseguiram reduzir seus índices, com destaque para:
– Amapá: redução de 81,25% (de 16 para 3 vítimas)
– Tocantins: queda de 66,67% (de 6 para 2 casos)
– Roraima: diminuição de 62,50% (de 8 para 3 ocorrências)

Apesar do aumento expressivo nas lesões corporais seguidas de morte, o Distrito Federal manteve-se como a terceira unidade da federação com menor taxa de homicídios dolosos do país em 2024, registrando 6,81% por 100 mil habitantes. A capital federal ficou atrás apenas de São Paulo (5,17%) e Santa Catarina (6,20%), totalizando 203 mortes no período.

Em relação aos casos de estupro, o Distrito Federal apresentou uma melhora nos índices. Em 2024, foram registradas 793 vítimas, uma redução de 6,60% em comparação com as 849 vítimas contabilizadas em 2023. Do total de casos, 672 vítimas eram mulheres e 121 homens.

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