A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em 14 de junho, apresenta o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) liderando diferentes cenários de intenção de voto para o primeiro turno das eleições de 2026. O levantamento, realizado entre 10 e 11 de junho, consultou 2.004 eleitores em 136 cidades brasileiras.
Os resultados mostram diversos cenários eleitorais para 2026:
* No primeiro cenário, Lula aparece com 36% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PL-RJ) com 35%
* Em uma simulação com Fernando Haddad, o atual ministro da Fazenda registra 23%, enquanto Bolsonaro alcança 37%
* Contra Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Lula mantém 37% contra 21% do governador paulista
* Na disputa com Michelle Bolsonaro, o atual presidente marca 37% contra 26% da líder do PL Mulher
* Em cenários envolvendo os filhos Bolsonaro, Lula registra 38% contra 20% de Flávio Bolsonaro, e 37% contra 20% de Eduardo Bolsonaro
Em uma eventual disputa de segundo turno, o cenário se inverte em alguns casos. Bolsonaro (45%) superaria Lula (44%). Contra Tarcísio, Lula teria 43% contra 42% do governador. Na simulação com Michelle Bolsonaro, o atual presidente registraria 46% contra 42%.
A pesquisa também revelou que 66% dos entrevistados acreditam que Lula será candidato à reeleição em 2026, sendo que 42% têm certeza e 24% consideram a possibilidade. Contudo, 57% dos entrevistados opinam que ele não deveria disputar a eleição.
No quesito rejeição, Lula lidera com 46%, seguido por Bolsonaro com 43%. Eduardo Bolsonaro (32%), Flávio Bolsonaro (31%), Michelle Bolsonaro (30%) e Fernando Haddad (29%) completam a lista.
A análise regional mostra Lula com melhor desempenho no Nordeste em áreas como educação e moradia, enquanto perde para Bolsonaro no tema inflação. Padrão semelhante se repete em outras regiões, com o atual presidente se destacando em diferentes áreas, mas constantemente perdendo no quesito inflação.
É importante ressaltar que, apesar de aparecer nas pesquisas, Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do TSE, além de ser réu em processos no STF que podem resultar em mais de 40 anos de prisão.