Congresso adia votação dos vetos do Propag; vice-governador de MG demonstra preocupação

Congresso adia votação dos vetos do Propag; vice-governador de MG demonstra preocupação

Vice-governador Mateus Simões expressa preocupação com adiamento da votação dos vetos ao programa de renegociação das dívidas estaduais

O Congresso Nacional adiou a votação dos vetos do presidente Lula ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados com a União (Propag), gerando reações do governo mineiro. O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), manifestou sua frustração com o adiamento, embora mantenha-se tranquilo quanto ao desfecho.

Simões destacou que as lideranças já demonstram maior consciência sobre o conteúdo dos vetos. “Não prejudica só Minas Gerais, mas prejudica o Rio Grande do Sul, um estado que precisa de ajuda neste momento, prejudica o Rio de Janeiro, que já foi tão sacrificado pela questão da evolução da dívida por conta dos juros, esquecendo a importância que esses Estados têm na construção do que é o Brasil como economia hoje”, afirmou em declaração à Itatiaia.

O vice-governador enfatizou que “responsabilidade” deve ser a palavra de ordem para os parlamentares. A administração estadual mineira mantém a expectativa de que a votação seja retomada em breve, com a possível derrubada dos vetos presidenciais. “Espero que esse adiamento seja curto e que a gente tenha condição, nos próximos quinze dias, ainda antes do recesso parlamentar, de realizar a votação. Contamos com a solidariedade e responsabilidade dos deputados e senadores”, declarou.

Os vetos ao Propag impedem aspectos cruciais do programa, incluindo:

* A utilização do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) para abater parte das dívidas estaduais
* A possibilidade de novos empréstimos com aval da União
* A extensão do prazo para até 30 anos para quitação dos débitos

O governador Romeu Zema (Novo) tem sido um dos principais defensores da derrubada dos vetos, alertando para o risco de os Estados ultrapassarem o limite de endividamento permitido. Em sua analogia, Zema comparou a situação a “quem começa pagando 10% da renda na prestação da casa e, anos depois, compromete 60% do salário”.

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