A fusão entre Cobasi e Petz enfrenta novo capítulo após a Petlove apresentar recurso ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contestando a operação. As empresas envolvidas na fusão responderam prontamente, reafirmando que não existem riscos concorrenciais no negócio que foi previamente aprovado sem restrições pela Superintendência-Geral (SG) do Cade no início de junho.
O recurso, protocolado pela Petlove nesta segunda-feira, 23, questiona a decisão inicial do órgão regulador, apresentando preocupações sobre possíveis impactos no mercado pet. A contestação argumenta que a união das empresas poderia resultar em concentração excessiva tanto no varejo físico quanto no digital.
Em resposta oficial, as empresas declararam: “A Cobasi e Petz recebem com tranquilidade o recurso da terceira interessada ao tribunal do Cade. Informam também que confiam na decisão dos conselheiros, com base nos estudos feitos pela Superintendência-Geral do Cade, que aprovou a operação sem restrições por não haver qualquer risco concorrencial em um mercado pulverizado e competitivo”.
* A empresa alega que a fusão resultará em monopólio em centenas de mercados de varejo físico
* Aponta preocupação com alta concentração no segmento de varejo online
* Solicita a reprovação da operação, argumentando que a decisão técnica do Cade não contemplou adequadamente as preocupações concorrenciais
* Pede reanálise do caso pelo Tribunal do Conselho
A fusão aprovada estabelece que a Petz se tornará subsidiária integral da Cobasi, com uma distribuição acionária que concederá 52,6% das ações aos acionistas da Petz e 47,4% aos da Cobasi. A nova companhia resultante desta união deve alcançar um faturamento estimado em R$ 7 bilhões no setor de varejo pet.