Uma brasileira de 26 anos, Juliana Marins, foi localizada por um drone a aproximadamente 500 metros de profundidade em uma trilha vulcânica na Indonésia, aparentemente sem sinais de movimento. A jovem sofreu uma queda durante uma expedição turística no último sábado (21).
O caso tem se desenrolado com diversos desafios para as equipes de resgate, conforme informado pelo parque nesta segunda-feira (23). As condições do terreno e clima têm dificultado significativamente as operações de salvamento.
* Juliana estava em seu segundo dia de trilha quando, após manifestar cansaço, foi deixada para trás pelo guia e pelo grupo de cinco pessoas que a acompanhava, conforme relato de sua irmã, Mariana Marins.
* No sábado (21), por volta das 17h30 (horário local), a brasileira foi vista pela última vez em imagens captadas por drones de turistas, após sofrer uma queda de aproximadamente 300 metros.
* Na manhã de segunda-feira (23), às 6h30 (horário local), um drone localizou Juliana “presa em um paredão rochoso, a aproximadamente 500m de profundidade, aparentemente sem sinais de movimento”.
* Dois socorristas foram enviados para avaliar a instalação de um ponto de ancoragem a cerca de 350 metros, mas identificaram grandes desníveis que impossibilitaram a instalação do equipamento.
* O terreno foi descrito pelo parque como “extremamente difícil”, com condições climáticas instáveis e neblina espessa reduzindo a visibilidade.
* Uma reunião online com autoridades indonésias foi realizada para considerar o uso de helicóptero no resgate, considerando o período crítico de 72 horas para resgates em áreas selvagens.
Mariana Marins, irmã de Juliana, desmentiu informações divulgadas pelas autoridades indonésias e pela Embaixada do Brasil em Jacarta sobre a jovem ter recebido suprimentos. “Recebemos com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana”, afirmou.