O novo formato do Mundial de Clubes da FIFA, que agora conta com 32 equipes seguindo o modelo da Copa do Mundo, tem revelado um cenário surpreendente nos confrontos entre times sul-americanos e europeus. Os clubes do Velho Continente, tradicionalmente favoritos por seu poderio financeiro e elencos estrelados, encontram resistência significativa dos representantes sul-americanos.
Os números até o momento demonstram um equilíbrio incomum nos confrontos diretos realizados nos Estados Unidos:
* O Botafogo protagonizou a maior surpresa do torneio ao derrotar o recém-campeão da Champions League, Paris Saint-Germain, por 1 a 0 na Califórnia. Arthur, camisa 7 do time carioca, celebrou: “Eu acho que o Brasil é o país do futebol, sempre vai ser. Chegamos aqui, fizemos história, pretendemos fazer mais história, isso é Botafogo”.
* O Flamengo também obteve resultado expressivo ao vencer o Chelsea por 3 a 1 em Filadélfia, reforçando o bom momento dos clubes brasileiros.
* Palmeiras, Fluminense e Boca Juniors conseguiram empates importantes contra Porto, Borussia Dortmund e Benfica, respectivamente, tendo inclusive criado oportunidades para saírem vitoriosos.
* O Bayern de Munique registrou a única vitória europeia até agora, superando o Boca Juniors.
O panorama atual da competição ainda reserva dois confrontos decisivos entre os continentes: Atlético de Madrid x Botafogo e Inter de Milão x River Plate, que podem consolidar ainda mais o desempenho sul-americano no torneio.
A performance dos times sul-americanos questiona a suposta superioridade do futebol europeu, evidenciando que a distância entre as duas escolas pode ser menor do que se imaginava.