Uma escola particular localizada no bairro Floresta, região Leste de Belo Horizonte, está no centro de uma grave denúncia envolvendo a comercialização de imagens íntimas falsas de alunas, criadas através de Inteligência Artificial. As vítimas, estudantes entre 12 e 17 anos, tiveram suas imagens manipuladas e distribuídas em redes sociais e grupos de WhatsApp.
O caso, que teria ocorrido no início do ano, veio à tona na noite de terça-feira (3), quando denúncias começaram a surgir. Os principais suspeitos são estudantes da própria instituição, que teriam utilizado tecnologia de IA para criar e comercializar conteúdo pornográfico falso envolvendo as colegas.
A situação ganhou maior repercussão quando a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) formalizou uma denúncia junto ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) na quarta-feira (4). A parlamentar também enviou um ofício à direção do colégio, exigindo medidas urgentes em três frentes principais:
* Apuração rigorosa dos fatos e responsabilização dos envolvidos na manipulação e divulgação das imagens
* Implementação de medidas de proteção às vítimas
* Acolhimento adequado às estudantes afetadas e suas famílias, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente
O caso está em desenvolvimento, aguardando posicionamento oficial da direção da escola, do MPMG e da Polícia Civil para os devidos encaminhamentos legais.