Adriane Galisteu fez novas revelações sobre sua conturbada relação com a família de Ayrton Senna durante sua participação na série documental “Barras Invisíveis”, do Universal+. A apresentadora, que namorou o piloto entre 1993 e 1994, abordou o que ela chama de “apagamento” de sua história ao lado do tricampeão mundial de Fórmula 1.
Durante o documentário, Galisteu compartilhou memórias íntimas de seu relacionamento com Senna e expressou frustração com a forma como sua história tem sido tratada pela família do piloto. “Sofro um apagamento que não é de agora, é da vida inteira. Mas eles não vão conseguir me apagar. Podem contar uma história muito diferente da que vivi, mas estou viva para contar a minha versão”, afirmou.
A apresentadora destacou aspectos pessoais da personalidade de Ayrton Senna que poucos conheciam, revelando um lado mais humano do piloto. “Quem viveu com o Senna 24 horas, dormiu, acordou, se divertiu, chorou, fomos eu e ele. Podem fazer o que quiser. Vou continuar sendo indigesta e está tudo bem”, declarou.
Galisteu também comentou sobre as mudanças que Senna apresentou durante seu relacionamento, que aparentemente causaram desconforto em sua família. “Nos reencontros, Ayrton estava com cabelo grande, barba por fazer… No auge da minha maturidade hoje, sei o quanto isso mexeu com eles. Porque eles conheciam um Senna de um jeito, e ao me conhecer, ele ficou de outro”, revelou.
Em suas declarações finais, a apresentadora ressaltou características pessoais do piloto: “A gente tem a obrigação de manter esse cara vivo. Todo mundo conhecia o piloto, o gênio, o dedicado, mas aqui a gente sabia como ele era fora das pistas. Senna era engraçado, simples. Ele era melhor ainda fora das pistas. Era também ciumento, ariano, briguento”.