Wall Street encerrou o último pregão de maio com resultados mistos, em meio a renovadas tensões entre Estados Unidos e China, além de reações a balanços corporativos e indicadores econômicos. Apesar das oscilações diárias, o mercado acionário americano registrou ganhos expressivos no acumulado do mês.
O dia foi marcado por volatilidade após dados de inflação PCE e declarações do presidente Donald Trump, que acusou a China de violar acordos comerciais. Os principais índices apresentaram movimentações distintas, com o Dow Jones subindo 0,13% aos 42.270,07 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,01% a 5.911,69 pontos, e o Nasdaq caiu 0,32% a 19.113,77 pontos.
* O mercado reagiu negativamente aos planos do governo Trump de ampliar restrições ao setor de tecnologia chinês, incluindo subsidiárias de empresas já sancionadas
* A Dell Technologies apresentou queda de 2,07% após divulgar resultados abaixo das expectativas do mercado
* As ações da Gap despencaram 20,2% depois que a varejista alertou sobre possível redução de mais de US$ 100 milhões em seu lucro anual devido às tarifas americanas
* Uma disputa judicial sobre tarifas adicionou complexidade ao cenário, com um tribunal de apelações dos EUA suspendendo temporariamente decisão anterior que bloqueava parte das tarifas
* O índice PCE, principal medida de inflação monitorada pelo Federal Reserve, apresentou alta abaixo do esperado
* A renda pessoal e os gastos com consumo registraram aumento no período
* O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan mostrou elevação na leitura final de maio
Apesar do ambiente desafiador e das tensões geopolíticas, Wall Street registrou um desempenho notável em maio. O S&P 500 avançou 6,15%, o Dow Jones subiu 3,94%, e o Nasdaq liderou os ganhos com expressiva alta de 9,56%, impulsionado principalmente pela recuperação do setor de tecnologia.