A possível federalização da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) tem gerado apreensão entre professores e funcionários, especialmente no campus de Passos. A proposta faz parte de um plano do governador Romeu Zema para abater parte da dívida de R$ 165 bilhões que Minas Gerais tem com o governo federal.
A UEMG Passos, que atualmente conta com 27 cursos, cerca de 500 funcionários e mais de 4 mil estudantes, pode enfrentar mudanças significativas caso o projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa seja aprovado. O projeto prevê o repasse de estatais, incluindo a UEMG, para o governo federal.
Existe uma preocupação significativa quanto à situação dos funcionários estaduais. Segundo a Associação dos Docentes da UEMG (Aduemg), a transição para o sistema federal exigiria mudanças constitucionais complexas e discussões aprofundadas com o MEC.
Como forma de protesto, os docentes programaram uma paralisação geral e uma assembleia em Belo Horizonte para discutir os possíveis desdobramentos das propostas do governo estadual.