Presidente do INSS diz que bancos são responsáveis por ressarcimento em fraudes do consignado

Presidente do INSS diz que bancos são responsáveis por ressarcimento em fraudes do consignado

Presidente do INSS, Gilberto Waller, afirma que bancos devem ressarcir aposentados em casos de fraudes em operações de crédito consignado

O presidente do INSS, Gilberto Waller, esclareceu que a responsabilidade pelo ressarcimento de fraudes em operações de crédito consignado recai sobre as instituições financeiras, e não sobre o governo federal. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 8.

Waller enfatizou a distinção crucial entre casos de fraude em consignado e descontos associativos, destacando que são situações completamente diferentes com responsabilidades distintas. “Eventual fraude de consignado nada tem a ver com desconto associativo. São dois públicos totalmente distintos e responsabilidades totalmente distintas. A responsabilidade do consignado é da instituição financeira”, explicou.

O INSS já possui um procedimento estabelecido para lidar com casos de fraude em consignado:

* As denúncias são inicialmente recebidas pelo INSS
* Os casos são encaminhados às instituições financeiras responsáveis
* Os bancos têm obrigação contratual de ressarcir os segurados
* Em caso de não cumprimento, as instituições podem sofrer punições judiciais

Durante a coletiva, o presidente do INSS informou que representantes da Febraban e da ABBC foram notificados sobre o assunto no dia anterior. “Ontem, tivemos contato com Febraban e ABBC e eles foram avisados, estão em sintonia conosco. A responsabilidade é das instituições financeiras”, afirmou.

Uma nova instrução normativa foi publicada, estabelecendo a necessidade de autorização específica para cada tipo de operação. Waller garantiu que o governo manterá “o máximo controle possível” sobre todas as operações consignadas em folha, assegurando que nenhum valor seja debitado sem a devida autorização dos aposentados.

Quanto às denúncias de irregularidades, o presidente contextualizou os números: “Quando falamos em 39 mil (denúncias), assusta, mas isso corresponde a 0,3% de operações de consignado, que foram apontados no relatório do TCU”.

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