Mpox avança com 52 casos na região Norte do Brasil

Mpox avança com 52 casos na região Norte do Brasil

Amazonas registra 33 casos confirmados e Pará contabiliza 19 infecções. Ministério da Saúde confirma primeiro caso da cepa 1b no país

A região Norte do Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de mpox, com 52 confirmações registradas nos primeiros meses de 2024. O Amazonas lidera as estatísticas com 33 casos confirmados, enquanto o Pará contabiliza 19 infecções, evidenciando a necessidade de atenção redobrada das autoridades sanitárias.

No Amazonas, entre 1º de janeiro e 30 de abril, foram registradas 63 notificações de mpox, das quais 33 foram confirmadas e 29 descartadas. A Secretaria de Saúde do estado informou que não houve registro de óbitos relacionados à doença até o momento. As autoridades sanitárias reforçam que pessoas com sintomas suspeitos devem buscar atendimento médico nas unidades básicas de saúde.

No estado do Pará, o cenário apresenta 19 casos confirmados entre 1º de janeiro e 23 de abril, com maior concentração na capital Belém, que registrou 14 ocorrências. Os demais casos foram identificados em Ananindeua e Marituba, além de um caso importado de outro estado. A Secretaria de Saúde do Pará nega a existência de surto e ressalta seu compromisso com medidas preventivas.

“É fundamental que os profissionais dos municípios estejam atentos com os fluxos de notificação e diagnóstico que já estão bem estabelecidos pela secretaria, que segue as diretrizes do Ministério da Saúde para que a doença não se propague.”

Um marco importante na evolução da doença no Brasil foi a confirmação do primeiro caso da cepa 1b da mpox em março. Uma mulher de 29 anos, residente na região metropolitana de São Paulo, foi diagnosticada após contato com familiar que esteve na República Democrática do Congo. O Ministério da Saúde confirmou o caso através de sequenciamento genético completo.

A mpox, causada pelo vírus Monkeypox, pode ser transmitida entre pessoas ou através do contato com objetos e superfícies contaminadas. Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas semelhantes a bolhas ou feridas, que podem persistir por duas a quatro semanas, além de febre, dores musculares, dores de cabeça e gânglios inchados.

As autoridades de saúde mantêm vigilância ativa e monitoramento constante dos casos, com especial atenção ao rastreamento de contatos e implementação de medidas preventivas para conter a disseminação da doença na região Norte do país.

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