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O governo federal anunciou um plano emergencial para a construção de mais de 7 mil unidades habitacionais no Rio Grande do Sul através do programa Minha Casa Minha Vida. A iniciativa visa atender famílias afetadas por recentes desastres naturais na região, com prazo de entrega estabelecido em 10 meses.
O plano de ação envolve uma força-tarefa que integra as esferas federal, estadual e municipal, focando na recuperação habitacional e social das áreas atingidas. Segundo o Ministério das Cidades, serão construídas aproximadamente 7,4 mil novas moradias, priorizando famílias que perderam seus lares devido às enchentes e deslizamentos.
Para viabilizar a rápida execução do projeto, o governo federal estabeleceu as seguintes medidas:
* Oferecimento de incentivos financeiros especiais para construtoras participantes do programa, visando acelerar as obras sem comprometer a qualidade
* Articulação com estados e municípios para agilizar processos de regularização fundiária e liberação de terrenos
* Priorização de recursos para municípios em estado de calamidade pública que já realizaram levantamento dos danos habitacionais
* Implementação de infraestrutura básica incluindo água, energia elétrica e saneamento nas áreas designadas
O Rio Grande do Sul será considerado prioridade nacional dentro do Minha Casa Minha Vida durante 2025. As unidades habitacionais serão destinadas a famílias com renda de até R$ 2.640, enquadradas na Faixa 1 do programa. A Caixa Econômica Federal será responsável pelo acompanhamento técnico das construções.
O ministro das Cidades, Jader Filho, enfatizou que a urgência na execução está diretamente relacionada à situação humanitária dos desabrigados. O projeto também visa estimular o desenvolvimento social e econômico da região, gerando empregos e promovendo a recuperação da vida comunitária nas áreas afetadas.
