Dois suspeitos de integrarem a “gangue da marcha a ré”, incluindo o suposto líder da organização, foram baleados pela Polícia Militar após uma tentativa de fuga na avenida Teresa Cristina, região Oeste de Belo Horizonte. O incidente ocorreu na noite de segunda-feira (12 de maio), quando os homens, de 24 e 25 anos, tentaram escapar da abordagem policial.
A “gangue da marcha a ré” ficou conhecida por sua tática peculiar de invadir estabelecimentos comerciais utilizando veículos para arrombar as portas dos comércios. No momento da prisão, os suspeitos estavam em uma GM Blazer preta, possivelmente clonada, que seria utilizada em novos crimes.
* Os suspeitos foram avistados pela PM na avenida Teresa Cristina, conforme relatou o tenente Germano Rubens: “Em determinado momento nos deparamos com o veículo na avenida Teresa Cristina. Quando perceberam a viatura atrás, entraram para dentro do bairro e começaram a fuga. Alguns disparos foram feitos no pneu do veículo, o que forçou a parada deles”
* Após terem os pneus atingidos, os suspeitos desceram do veículo armados, momento em que foram baleados pelos policiais
* Os dois homens acabaram se rendendo e foram encaminhados ao Hospital João XXIII, onde permaneceram internados sob escolta policial
Com os suspeitos, a polícia encontrou:
* Dois revólveres carregados
* Porções de crack
* Um veículo possivelmente clonado
Ambos os detidos possuem extensa ficha criminal, com passagens por diversos crimes, incluindo tráfico, lesão corporal, adulteração de veículo, roubos, furto, receptação e porte ilegal de arma de fogo.
A organização criminosa tem sido responsável por uma série de ações recentes em Belo Horizonte:
* No domingo (11), uma mulher de 29 anos foi presa com aproximadamente 300 produtos supostamente roubados de unidades da Drogaria Araujo
* Na semana anterior, o grupo causou prejuízo estimado em R$ 70 mil após invadir uma loja de roupas na avenida Úrsula Paulino, no bairro Estrela do Oriente
Os policiais envolvidos na ocorrência foram recolhidos à sede do batalhão para procedimentos da Corregedoria, e o caso será investigado pela Polícia Civil.