Ibovespa recua, mas mantém ganhos no mês de maio

Ibovespa recua, mas mantém ganhos no mês de maio

Principal índice da bolsa brasileira fecha em queda de 1,09%, mas acumula alta de 1,45% em maio, em meio a tensões comerciais entre EUA e China

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou o último pregão de maio em queda, pressionado pelo cenário externo desfavorável e movimentos de realização de lucros. Apesar do recuo na sessão, o índice manteve desempenho positivo no acumulado do mês, período em que atingiu novos recordes históricos.

O indicador registrou queda de 1,09%, fechando aos 137.026,62 pontos, acumulando perda semanal de 0,58%. No entanto, no balanço mensal, o Ibovespa conquistou valorização de 1,45%. Durante o pregão, o índice oscilou entre a máxima de 138.637,35 e a mínima de 136.725,85 pontos, com volume financeiro expressivo de R$31,28 bilhões.

O analista-chefe da Levante Inside Corp, Eduardo Rahal, destacou que “após mais um mês de rali positivo para as ações brasileiras, o Ibovespa corrigiu parte dos ganhos recentes”. O especialista em investimentos Christian Iarussi, sócio da The Hill Capital, observou que “Trump reacendeu o risco de uma guerra comercial ao acusar a China de violar o acordo tarifário firmado recentemente. Isso gerou uma nova onda de aversão ao risco”.

Destaques do Pregão:

* VALE ON recuou 2,53%, acompanhando a queda dos futuros do minério de ferro na China e após ter um pedido negado para aumento do consumo de energia em Onça Puma

* Ações da Petrobras apresentaram quedas, com PN recuando 1,09% e ON cedendo 1,32%, seguindo a desvalorização do petróleo no mercado internacional

* Setor bancário teve desempenho misto, com Bradesco PN subindo 0,75%, enquanto Banco do Brasil ON caiu 1,18%

* AZZAS 2154 ON destacou-se positivamente com alta de 3,71%, impulsionada por relatório do UBS BB

* MAGAZINE LUIZA ON avançou 1,54% após anúncio de captação de US$50 milhões junto ao BID Invest

No cenário doméstico, o PIB do primeiro trimestre cresceu 1,4% em relação ao trimestre anterior, em linha com as expectativas do mercado. Economistas do Bradesco comentaram que “já antevíamos um PIB mais forte no primeiro trimestre, com uma participação relevante da agricultura. Isso foi justamente o que aconteceu”.

O mercado segue monitorando as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, após a Casa Branca indicar preparação de novas ações contra Pequim, em resposta às acusações do presidente Donald Trump sobre violações no acordo comercial com Washington.

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