O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), revelando um aumento na taxa de desemprego em 25 das 27 unidades da Federação durante o primeiro trimestre de 2025.
De acordo com o levantamento, a taxa nacional de desemprego subiu de 6,2% no último trimestre de 2024 para 7% nos primeiros três meses de 2025.
* Pernambuco registrou a maior taxa de desocupação (11,6%), seguido pela Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%)
* Santa Catarina apresentou o menor índice (3,0%), com Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%) completando o ranking das menores taxas
* São Paulo, maior mercado de trabalho do país, viu sua taxa subir de 5,9% para 6,2%, mas criou 246 mil vagas formais
* A taxa de desemprego entre mulheres (8,7%) permanece significativamente maior que entre homens (5,7%)
* Por raça, brancos apresentam taxa de 5,6%, enquanto pretos e pardos registram 8,4% e 8,0%, respectivamente
* Pessoas com ensino médio incompleto enfrentam taxa de 11,4%, quase três vezes maior que aqueles com nível superior (3,9%)
A informalidade também apresenta variações significativas entre os estados. O Maranhão lidera com 58,4% de taxa de informalidade, seguido pelo Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). No outro extremo, Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%) registram os menores índices.
O desemprego de longa duração, embora ainda preocupante, mostrou melhora. O número de pessoas procurando trabalho há dois anos ou mais caiu 25,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024, totalizando 1,425 milhão de brasileiros. Considerando aqueles que buscam emprego há pelo menos um ano, o número chega a 2,231 milhões.