Evento atraiu público de várias regiões para shows de diferentes estilos
A 12ª edição do Festival Sarará aconteceu neste sábado (24 de maio), no Parque das Mangabeiras, em Belo Horizonte. Com a Serra do Curral como cenário, o evento celebrou a diversidade cultural brasileira, reunindo nomes como Liniker, BK, O Kannalha, Lamparina, entre outros.
Além disso, o festival promoveu mais uma edição do projeto “Vem Pra Roda”. A iniciativa é uma homenagem ao samba com a participação de grupos mineiros como Samba do Belka, Samba do Quintal, Três Preto, Samba no Topo e Samba do Cacá.
A banda belo-horizontina Lamparina foi um dos destaques da tarde. Eles agitaram o público com seus maiores sucessos, especialmente do álbum Original Brasil. Essa foi a segunda vez que o Lamparina se apresentou no Sarará, mas a primeira vez no Parque Mangabeiras. O guitarrista Stênio Galgani destacou a importância de estar ali. “É necessário a gente ocupar essa Serra do Curral de forma consciente, trazendo cultura principalmente”.
Enquanto Lamparina agitava o palco Amstel, Iza Sabino rimava no palco Paredão. Natural de Belo Horizonte, ela celebrou a oportunidade de se apresentar em um grande evento na sua cidade. “Foi um momento muito mágico, principalmente por estar com outras artistas que me representam e que eu admiro muito”, afirmou.
O Sarará 2025 também atraiu pessoas de diferentes regiões do país. Logo após a abertura dos portões, a jovem Cristiane foi correndo ficar grudada na grade ao lado do amigo Guilherme. “Eu vou ficar [na grade]. Eu vim lá do Mato Grosso do Sul só para este festival”, conta.
Já Amanda veio do Norte de Minas e comemorou a diversidade das atrações. “São muitas referências: Liniker, O Kannalha, que é da Bahia, ‘BK… Quero ver todos, esse grande encontro”, contou.
O show de O Kannalha foi um dos mais animados do festival. O artista baiano levou o clima do carnaval de Salvador para o público mineiro. A alegria foi de uma fã de Sabará, região metropolitana de BH, que também ficou marcando lugar na grade do palco a tarde inteira. “Eu quero ver O Kannalha e a Liniker. Porque O Kannalha… ele me deixa fraquinha [risos]”, brincou fazendo referência à música “Fraquinha” do cantor.
Ao anoitecer, o público se concentrou nos palcos principais para assistir aos shows mais esperados: BK e Liniker. A cantora paulista fechou a festa com chave de ouro diante de um público que tinha todas as letras na ponta da língua.