A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu um comunicado oficial nesta terça-feira (6) em resposta ao pedido de afastamento de seu presidente, Ednaldo Rodrigues, protocolado pela deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A entidade defendeu enfaticamente a legalidade do processo que manteve Ednaldo Rodrigues na presidência, ressaltando que todos os procedimentos foram conduzidos dentro das normas legais e com participação de representantes devidamente legitimados.
* Ednaldo Rodrigues assumiu inicialmente a presidência da CBF em agosto de 2021, de forma interina, após indicação do Conselho de Administração, substituindo Rogério Caboclo, que havia sido afastado por denúncias de assédio sexual e moral.
* Em 2022, Rodrigues foi eleito para um mandato completo de quatro anos, com término previsto para março de 2026, após um acordo extrajudicial entre a CBF e o Ministério Público.
* Em dezembro de 2023, Rodrigues chegou a ser afastado por decisão do TJ-RJ, mas retornou ao cargo em janeiro de 2024 através de uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes.
A CBF afirmou em sua nota que “ainda não teve acesso formal ao referido laudo pericial, supostamente assinado por perito particular, que está sendo utilizado de forma midiática e precipitada, em verdadeira espetacularização que atende a interesses nada republicanos”.
O pedido de afastamento atual baseia-se em um laudo que sugere a falsificação da assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da CBF e vice de Ednaldo no último mandato. A entidade reforçou que “todos os atos relacionados ao acordo mencionado foram conduzidos dentro da legalidade e com a participação de representantes devidamente legitimados”.