Sônia Maria da Costa Monteiro, conhecida carinhosamente como dona Sônia e figura emblemática do Mineirão, faleceu nesta sexta-feira (9) aos 69 anos, em Belo Horizonte. A empresária, que lutava contra um câncer na cabeça, deixou um legado de quatro décadas dedicadas à gastronomia do estádio, onde se tornou famosa por seu tradicional feijão tropeiro.
Sua história no Mineirão começou no antigo estádio e se estendeu após a reforma para a Copa do Mundo de 2014, quando passou a administrar parte dos bares do local. Sua receita especial de tropeiro, que incluía arroz, feijão, torresmo, bife, molho, couve e ovo frito, conquistou torcedores e visitantes, transformando-se em parte essencial da experiência no estádio.
* O trabalho de Sônia Maria atraiu a atenção e o reconhecimento de personalidades do futebol e da música, que se tornaram frequentadores assíduos dos estabelecimentos sob sua gestão.
* Sua dedicação ao negócio resultou na criação de uma estrutura que hoje emprega aproximadamente 400 funcionários, distribuídos pelos diversos pontos de venda no estádio.
* “Sônia era uma referência. O tropeiro do Mineirão virou parte da experiência do torcedor”, destacou um dos frequentadores do estádio, evidenciando o impacto de seu trabalho.
A empresária deixa dois filhos e cinco netos, além de um importante legado gastronômico. A operação dos bares continuará sob o comando de sua equipe, que se compromete a preservar a receita original e manter viva a tradição iniciada por Sônia Maria.