A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) registrou elevação em abril de 2023, atingindo 76,2% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme dados divulgados pelo Banco Central. O indicador apresentou crescimento em comparação ao mês de março, quando estava em 75,9%, alcançando o valor nominal de R$ 9,176 trilhões.
De acordo com a metodologia do Fundo Monetário Internacional (FMI), recentemente incorporada às divulgações do Banco Central conforme anunciado no último Relatório de Política Monetária (RPM), o percentual da DBGG aumentou de 88,3% para 88,8% do PIB no mesmo período.
É importante ressaltar que o maior patamar da série histórica da dívida bruta, segundo os critérios do BC, foi registrado em dezembro de 2020, quando atingiu 87,6% do PIB, resultado direto das medidas fiscais implementadas durante o início da pandemia de covid-19. Em contraste, o menor índice foi observado em dezembro de 2013, quando a dívida representava 51,5% do PIB.
A DBGG, que engloba as dívidas do governo federal, estados e municípios, excluindo o Banco Central e empresas estatais, serve como importante referência para as agências internacionais de classificação de risco avaliarem a capacidade de solvência do país. Quanto mais elevada a dívida, maior o risco percebido de inadimplência por parte do Brasil.