O programa Crédito do Trabalhador expandiu suas operações nesta sexta-feira (16), permitindo que trabalhadores com carteira assinada realizem a portabilidade de dívidas de crédito consignado ou CDC (Crédito Direto ao Consumidor) entre diferentes instituições financeiras. A medida visa oferecer condições mais vantajosas aos trabalhadores, com taxas de juros significativamente menores.
Desde seu lançamento em abril, o programa já liberou aproximadamente R$ 10,3 bilhões em crédito, com valor médio de R$ 5.383,22 por contrato. As operações têm em média 17 parcelas, com prestações de R$ 317,20.
* A transferência de dívidas pode ser realizada diretamente nos aplicativos e sites das mais de 70 instituições financeiras habilitadas, das quais 35 já estão operando ativamente
* O programa oferece taxas de juros em torno de 3% ao mês, com alguns bancos chegando a 1,6% mensais, em comparação com os 7% a 8% normalmente cobrados em CDCs
* A redução dos juros na troca de dívidas é obrigatória até 21 de julho, conforme estabelecido pela Medida Provisória que criou o programa
* Os trabalhadores podem comprometer até 35% da renda mensal com o empréstimo, com desconto direto na folha de pagamento
* O trabalhador deve verificar se o banco de destino oferece o novo consignado para CLT
* A solicitação de portabilidade é feita pelos canais digitais da instituição escolhida
* O banco de destino quita automaticamente a dívida anterior e assume o crédito com as novas condições
* A partir de 6 de junho, será possível trocar de instituição financeira mesmo para quem já contratou o Crédito do Trabalhador desde março
A gestão do programa é realizada pela Dataprev, com monitoramento diário das taxas de juros e perfil dos tomadores pelo Ministério do Trabalho e Emprego. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná lideram o volume de concessões.