Cauê Campos, aos 23 anos, marca uma nova etapa em sua carreira artística ao fazer a transição bem-sucedida de ator mirim para papéis adultos. Conhecido nacionalmente desde “Avenida Brasil”, o ator agora interpreta o vilão Basílio em “Garota do Momento”, consolidando sua maturidade profissional.
Sua trajetória inclui participações marcantes em produções premiadas, como “Lado a Lado”, vencedora do Emmy Internacional. “Ali foi uma escola”, relembra Cauê. “Pude aprender na prática o que poderia levar anos se não tivesse aquela oportunidade.” O impacto da novela permanece atual, com o ator ainda recebendo mensagens de estudantes que utilizam a obra em trabalhos acadêmicos.
* Para criar o vilão Basílio, Cauê buscou inspiração em seu avô paterno: “Brinco que Basílio é um retrato do meu avô paterno, o Carlito Campos, o “Ventania”. Não cheguei a conhecê-lo, mas as histórias dele seguem vivas no meu bairro.”
* O ator utiliza a música como ferramenta essencial de preparação: “Faço uma playlist para cada personagem. O áudio muda a forma como eu entro em cena.”
* O desafio foi criar um antagonista carismático: “Me propus a criar um vilão com carisma, que fizesse o público questionar sua integridade.”
Em “Garota do Momento”, Cauê contracena com nomes como Lília Cabral e Letícia Colin, em um momento que considera crucial para sua carreira. “Essa transição eu tive a sorte de conseguir mantendo-me frente às câmeras. Isso é essencial. E estar num projeto tão bom ajuda muito”, afirma.
O ator também pode ser visto na segunda temporada de “Os outros” e no filme “Todo mundo (ainda) tem problemas sexuais”, baseado nos textos de Domingos de Oliveira. “Eu e a Julia Maggessi estamos na terceira das quatro histórias do filme. Abordamos tabus sexuais em diferentes idades. Tenho certeza de que a galera vai se divertir.”
Sobre seus próximos passos, Cauê demonstra ambição: “Quero papéis cada vez mais complexos. Explorar o máximo de possibilidades que surgirem”. A repercussão positiva de seu trabalho atual reforça seu momento especial na carreira: “Temos ótimas pessoas realizando papéis com muitas camadas. Isso muda o curso das coisas. Dá autonomia pra caminhar por uma história tão linda como a que temos.”